sábado, 18 de dezembro de 2010

Azul

Meu caminho errante provou seu calmante, remédio cicatrizante, com distinto semblante: olhar penetrante, sorriso adoçante.. alguma coisa aconteceria naquele instante!
  
Me acorda, me belisca, tira minha preguiça enquanto me beija e mordisca, com as unhas me arranha me risca, chega a sair faísca
  
Doce atrito de linguas em conflito, com o corpo me agito, fui ganho, admito, amor no qual acredito e aos quatro cantos grito: Achei o amor infinito!
  
A ausência de minha carência me trouxe ciência do que era essência, mergulhamos em ondas de mesma frequência, embora a convivência tenha suas turbulências, absorvo como experiência, amor é causa e felicidade consequência.
  
Sou sujeito desajeito, com minha lista de defeitos, até me endireito, tento ser perfeito para dar um jeito de habitar o lado esquerdo do teu peito
  
Me fez maduro, derrubando muros, me tirou de apuros, onde me aventuro sempre inseguro, me mostrou quem sou, ja não me desfiguro, e todo meu futuro é com você, eu juro! Quando nem eu mesmo me aturo, lá vem ela com sentimentos puros, transformando o que é escuro num imenso Azul.

pra você, Áurea que me ilumina :)

3 comentários:

  1. AAAAAAAAAAAAAH QUE LINDO! [Desculpa Áurea, comentei antes de vc =[... ]
    Menina sortuda! =D UHASUHASHU gostei da tirada "Áurea que me ilumina"

    foda foda *-*
    chega, nem comentarei mais nada. Mal posso esperar pra ver o comentário dela OKASKOSAKO
    q lindo *morri*

    ResponderExcluir
  2. Como ja havia comentado, o estilo da escrita é muito bom.
    e não poderia esperar menos de vc...
    ah, vc disse que gosta de criticas... mas pra dizer a verdade ... ainda não achei.
    abrax

    ResponderExcluir
  3. A sua escrita demonstra não só competência literária, mais acima de tudo extrema sensibilidade e bom gosto. Parabéns!
    Deste texto fica a pergunta; Será que você escolheu a arte ou foi a arte quem te escolheu??

    ResponderExcluir